Ele era um rapaz misterioso, daqueles que se tem medo de conhecer. Chamou minha atenção pelos olhos, tão escuros, que nos desafiam a buscas teus segredos. Em uma de nossas conversas, descobri alguns de seus de seus mistérios, suas palavras já não eram tão surpreendentes.
Ainda não pude me
decidir, serie ele, apenas mais um jovem rebelde? Seus argumentos um tanto clichês
me convenceriam, em alguma outra época. Mas nesta tarde cinzenta, apenas me
trouxeram duvidas, que se foram algumas horas depois.
Durante nossa breve conversa, me prendi em seus olhos negros,
que mesmo intimidadores me provocavam a descobrir suas mentiras indecifráveis. Aqueles olhos não entregavam as mentiras, se
isto viria a ser defeito ou qualidade, não tive tempo de descobrir.
Parti naquela tarde, já não voltarei a encarar seus belos
olhos negros. Não precisamos de um adeus. Sabíamos exatamente o viria a seguir.
Tayná Bravin
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